Thursday, January 11, 2007



Nespereira F.C. 3-2 Oliveira do Douro
ACABAMOS SEMPRE COM O CORAÇÃO NA BOCA!


FICHA DO JOGO
Realizado no P.J. Isidro N.A.Semblano– Nespereira Tempo: Nublado
Arbi
A FIGURA
VÍTOR HUGO
trado por: João Cunha
NESPEREIRA F.C.– Hugo Maciel; Fábio( Bateira, aos 85’), Vilarinho, Nuno Cardoso, Márcio; Sérgio Silva, Pepe, Paulo Monteiro, Hélder, Jorginho, Vítor Hugo( Rui Teles, aos 64’).
Treinador: Mouta Pinto
OL. DOURO– Piquet; Nelinho, André Soares, Hilário, Machado; Pedro Vaz, Brochado, Madaíl; Nesco, Costa, Silveira.
Treinador: Mauro Coutinho.
Ao int: 2-0.



O Nespereira necessitava de ganhar para ultrapassar o Oliveira na tabela classificativa. Por motivos de castigos, Mouta viu– se obrigado a mexer na equipa e inserir Fábio como lateral direito, assim como Vítor Hugo a ponta de lança.
O Nespereira nem começou mal, e com um livre indirecto marcado pelo árbitro,– livre este muito contestado pelos oliveirenses, que lhes valeu a expulsão do guarda redes suplente– Deus resolveu “dar uma mãozinha” a Vítor Hugo, que em assistência ao cabeceamento de Sérgio Silva, marcou o 1-0. O Nespereira pressionou e após isto, Vítor Hugo num lance de insistência consegue arrancar uma grande penalidade. Penalty batido por Jorginho, e que permitiu a defesa do guarda redes, mas na recarga não perdoou e aumentou a vantagem. Perto do final da primeira parte, Márcio comete um penalty e o Oliveira falha, mandando à barra da baliza.
Na segunda parte, o Nespereira tentou gerir o jogo, e numa excelente jogada de Sérgio Silva e Paulo Monteiro, Pepe marca o 3-0. O jogo parecia ganho! Mas não! De repente , o Nespereira vê o Oliveira reduzir para 3-1, através de um livre a que Hugo Maciel não conseguiu bloquear, e na recarga marcaram. Minutos depois, o Nespereira sofre novamente um golo através de um contra ataque (num fora de jogo de dois homens!) rápido a que Maciel não teve hipótese. Mesmo no final, o Nespereira ainda viu o Oliveira chegar à baliza e rematar ao poste. Enfim, cheguei à conclusão de que gostamos é de suspense!



A FIGURA
VÍTOR HUGO



O “aprendiz de francesinhas” mostrou, que afinal, tem uma palavra a dizer acerca da titularidade. Forte, possante, conseguiu segurar a defesa enquanto esteve em campo. Foi uma dor de cabeça para os centrais adversários.
Além de marcar, ainda foi o homem que arrancou o penalty ao árbitro. Saiu cedo demais.
Realce também para a excelente exibição de Fábio.


O ÁRBITRO
Fez o que soube! Não foi um árbitro de muita polémica– para o nosso lado!-, já não partilhando da mesma opinião os adeptos do Oliveira do Douro. Apenas falhou no segundo golo do Oliveira, onde se encontram dois jogadores em fora de jogo nítido, sendo aí mais culpa do assistente.


















AQUI NÃO SE JOGA FUTEBOL SÓ. AQUI TAMBÉM SE COZINHA!!!


No passado dia 29 de Dezembro, o treinador do Nespereira José Mouta Pinto cumpriu com a sua palavra de fazer as francesinhas caso corresse bem o jogo de Parada, e assim aconteceu. Preparou o “molho secreto” da iguaria portuense e com o auxílio dos jogadores e da esposa do sr. Presidente e sua filha, conseguiu fazer umas maravilhosas francesinhas para o plantel e alguns dirigentes presentes.
O convívio correu excelentemente, e terminou tarde derivado à curiosidade do final da telenovela “Cobras & Lagartos”, a que nenhuma pessoa arredou o pé sem terminar o dito programa.

Armando (década de 60 até à década de 70)- Foi uma das referencias na baliza nespereirense. É considerado o melhor guarda redes de Nespereira em todos os tempos. Muito ágil, jogou no Paivense e no ASA.
Bernardes ( finais da década de 80)- Apesar de aqui estar como lateral direito, foi como lateral esquerdo que fez furor. Foi campeão da 3ª Divisão Distrital pelo Nespereira. Dizem os que jogaram com ele, que só os seus lançamentos já eram meio golo.
Tonito( década de 70)– É quase unanimemente o melhor defesa esquerdo da história nespereirense. Muita força e um remate muito forte. Era difícil passar por ele.
Adélio (década de 80)- Um excelente central, não havia quem conseguisse bate– lo no jogo de cabeça. Tacticamente era fenomenal.
Nuno Cardoso– Dispensa quaisquer apresentações. Já conhecido dos leitores. É excelente defesa e tem um pontapé muito forte. Jogou também no Cinfães.
Artur Vieira (década de 70/80)- Foi um dos jogadores mais criativos do Nespereira. Há quem diga que a bola nos seus pés pareciam ter olhos. Jogou ainda no Paivense e Moimenta do Douro
Vítor Andrade(década de80/2000)- Começou muito cedo a jogar e foi um médio direito muito criativo. Conseguiu ser campeão da 3ª Divisão Distrital e vice campeão da 2ª Divisão Distrital. Foi o mais imigrante dos jogadores: (Cinfães, Souselo, Alvarenga). Treinou o Nespereira em 2000/2001
Nandito (década de 70/90)- Foi o mais fantástico jogador que o Nespereira produziu. Apesar de seu problema na perna, tinha um remate muito colocado.
Alfredo Galhardo (década de 60)- Foi um dos avançados mais marcantes do Clube, pela sua baixa estatura e sua grande impulsão. Jogou no Paivense.
Ernesto Soares( década de60/70)- Também foi um dos grandes craques do clube, sempre como extremo esquerdo. Jogou também no Paivense.
Manuel António (década de 80)- Foi o ponta de lança mais famoso do Clube, sendo conhecido pela sua força e potência no pontapé. Treinou as camadas jovens do Beira Mar e por duas vezes o Nespereira (2003/05).

O ONZE DE SEMPRE DO NESPEREIRA FUTEBOL CLUBE

O BOLA DO ARDENA nas últimas duas semanas, tomou a iniciativa de inquirir alguns ex– jogadores do Nespereira, adeptos e simpatizantes e assim pedir a cada um deles um “onze” ideal da história nespereirense. Este inquérito nunca será totalmente justo, pois todos temos a noção de que haverá muitos bons jogadores que eventualmente ficarão de fora do “onze de sempre”. Os inquéritos foram realizados entre o dia 19 de Dezembro e o dia 30 de Dezembro de 2006, tendo como inquiridos, os adeptos e ex– jogadores de Nespereira. A cada pessoa foi– lhes dada a possibilidade de “desenhar” um “onze” histórico do Nespereira. Os jogadores mais votados em sua posição, farão parte da equipa. Os inquiridos foram 35 pessoas.
Pode– se verificar que quase 50% - 47,82%, precisamente– votou em Armando para o guarda-redes do onze, embora Nelo também tenha obtido uma boa votação.
Para a obtenção de laterais, realce para uma grande superioridade de Bernardes e Tonito Soares, em relação aos outros candidatos como Alfredo Ramalho e Artur. Na defesa central, a opinião foi quase unânime escolhendo Adélio e Nuno Cardoso para os centrais. No meio campo, a luta pelos lugares foi mais renhida, tendo como principais candidatos: Nandito, Isidro Semblano, Vítor Andrade e Artur Vieira. Isidro Semblano por apenas 0,24 % ficou de fora da equipa.
Para os lugares mais avançados, a luta também foi renhida, mas com Américo a ficar de fora por 1,2%.
Apresentamos abaixo os respectivos gráficos.

É MAIS FÁCIL NA NET, QUE NO CAMPO! REPORTAGEM: Alberto Leitão e Ercílio Galhardo Neto

Num dia ensolarado, o Parque de Jogos Isidro Nunes do Amaral Semblano, preparou– se para receber o I Torneio Quadrangular da Liga Record.
O primeiro jogo foi Santa Sede– Const. Ardena/Anos 90. O Santa Sede começou mal o jogo, falhando imensas oportunidades de bola parada. Mas quem com ferros fere, com ferros morre, veio de um pontapé de canto de Zé João, que directamente(!!!!) introduz a bola na baliza de Pedro Teixeira… não isento de culpas no golo.
Mas o Santa Sede respondeu, e através de Toninho Dias marcou o empate. Após isto, o Santa Sede superiorizou– se no ataque, embora a arbitragem também o permitisse, e em dois lances rápidos fez logo o 3-1. No segundo golo, Artur parece ser mal batido. Já no final, é que o Construções do Ardena conseguiu reduzir para 3-2.
No jogo a seguir: Café Imigrante– Café Faria. Jogo entre duas equipas bastante equilibradas, com alguns pontos fortes em posições-chave. O Café Imigrante apresentou-se com um meio-campo bem composto e bastante forte enquanto que a Churrasqueira Faria tinha a sua mais valia no centro da defesa e no ataque.
O jogo praticamente começou com o golo de Filipe Barra, que aproveitou uma bola metida desde o seu meio campo para bater o guarda-redes Jorge Ramalho.
A partir daí o alvo foi sempre a baliza do Café Imigrante, com Pepe e Carlitos (sobretudo estes dois) a arriscarem remates de muito longe, tentando tirar partido de algum inexperiência do guarda-redes Ercílio Galhardo. Assinale-se também alguns remates de Nuno Cardoso em sequência de livres bastante perigosos, mas sem efeitos práticos.
Do outro lado um desamparado e sozinho Filipe Fonseca, que a jogar sempre no limite da linha de fora-de-jogo ia testando a atenção dos defesas da Churrasqueira Faria.
O golo chegou naturalmente por intermédio de Pepe, já na segunda parte através de uma boa jogada do ataque “fariense”. Sensivelmente a meio da 2.ª parte, Carlitos dá a vantagem no marcador à Churrasqueira Faria, consolidando o ascendente que vinha tendo ao longo do jogo. A partir do segundo golo os jogadores do Café Imigrante tentaram partir para o empate, adiantando Nuno Barra Azul para o ataque ao lado de Filipe e com Paulito e Hélder mais interventivos. Contudo não foi o suficiente.
Acabou por ser um resultado merecido e que colocou na final a Churrasqueira Faria.
No jogo a seguir, o jogo mais conhecido pela “final dos pobres”, em virtude de colocar frente a frente os dois derrotados dos jogos anteriores, acabou por ser o jogo mais emocionante do torneio. De facto, os golos marcados, a recuperação no marcador e o bom futebol jogado, sempre com emoção à flor da pele, contribuíram para um espectáculo agradável de se seguir.
Através de perigosos contra ataques de Varito e Pedro Lutero, o Const. Ardena ameaçavam constatemente a baliza de Ercílio Galhardo, sendo este batido por Quim, num remate cruzado rasteiro. Na segunda parte “os imigrantes” chegaram ao empate através de Vilarinho, que bateu Artur após duas excelentes intervenções. Mas, já no final, Varito parte em direcção à baliza, já na grande área cruza para Vítor Oliveira que marcou o 2-1. Quando todos pensavam que o jogo estava decidido, aparece um penalty proporcionado por Pereira, e que Paulo Sérgio converte empatando o jogo
Após o empate final o 3.º lugar foi discutido nos pontapés de grande penalidade.
Com Ercílio Galhardo a defender a baliza do Café Emigrante e Artur a da selecção Const. Ardena/Anos 90, os penaltys iam sendo convertidos naturalmente, apesar dos guarda-redes ainda tocarem em algumas bolas. A partida decidiu-se quando Renato falhou o alvo, deixando a decisão nas mãos (mais propriamente nos pés) de Ercílio Galhardo que ao jeito de Ricardo no Euro2004 rematou colocado, sem hipótese de defesa para Artur , oferecendo ao seu patrocinador o bronze neste torneio.
Na final, o jogo para final, demonstrou uma pobreza franciscana, e uma nítida quebra de ritmo, produto do longo intervalo parado de ambas as equipas. A Churrasqueira Faria foi– se demonstrando superior, mas não conseguia concretizar as oportunidades. O Santa Sede na segunda parte, resolveu “imitar” o seu adversário, e não conseguiu desfeitear Jorge Ramalho, sobrando a decisão do vencedor para os penalties. A equipa de Vila Chã parece ter levado o assunto mais a sério que o Santa Sede e não perdoou, enquanto o Santa Sede falhou três penalties.
O vencedor foi justo, o convívio foi bom, mas será necessário rever os padrões de escolha dos árbitros.

“Trolhas” só no nome, porque a jogar…

No passado dia 30 de Dezembro, no Parque Isidro Nunes do Amaral Semblano, passou– se um jogo muito curioso. Sim, curioso! As equipas que se defrontavam eram: Trolhas contra Resto do Mundo. Os Trolhas contavam com uma equipa boa. Tão boa que esteve a vencer por 2-0, com golos de Varito e André Ribeiro. Mas à estes Trolhas faltou o “cimento” para fazer consistir esta vantagem e de repente viram uma legião de “estrelas” tais como: Vilarinho, Sérgio Silva, Carlitos, Pepe, etc., cair-lhes em cima. Tino foi o impulsionador da reviravolta marcando o 2-1. Após isto, já no fim do jogo, Carlitos em alguns momentos de inspiração, marca 3 golos, ditando o resultado do jogo.
Mesmo assim, parabéns senhores “trolhas”.

DE UMA BRINCADEIRA SURGIU UM MEGA CONVÍVIO...

Para conseguirem compreender esta dita brincadeira, é preciso ainda explicar algumas coisas.
Certo dia, se eu não me engano, o Bruno Daniel inscreveu-se num concurso do jornal desportivo Record, denominado Liga Record. Ora, o Daniel resolveu comentar com os seus amigos e desafia– los para também se inscreverem no concurso, construindo uma Liga Privada. Penso eu– não posso dar certezas– a maior parte dos jogadores do Nespereira F.C. acederam ao convite, e construíram uma “Liga Record Nespereirense”. Mas ainda em tom de brincadeira, Vítor Andrade escreveu os seus regulamentos, sendo aceites e fazendo– se a primeira Direcção da Federação Treinadores da Liga Record Nespereirense, constituída por: Vítor Andrade, Pedro Teixeira, Pepe Cardoso e Bruno Daniel.
Após isto, ainda surgiu um blog na Internet, onde se informa tudo o que se passa na Liga Record, podendo– se ver até os comentários exercidos nesse ciberespaço.
Eu, pessoalmente, também resolvi entrar na brincadeira, e apesar de ter chegado atrasado em relação aos outros concorrentes, posso dizer que, desde que aderi, tenho estado mais atento à Superliga.
Todas as terças feiras– dia em que sai as pontuações dos jogadores– é uma completa azafama. A liga para B, para saber as pontuações; os concorrentes”colados” ao computador, procurando na Internet; e aqueles que vão ao café, de papel e caneta na mão, para retirar as pontuações respectivas.
Mas voltando ao assunto, a Direcção resolveu fazer dois jantares convivio , a que se denominaram “Galinha” e “Galão”, respectivamente.
Entretanto, aproveitando desta curta paragem do “nosso” campeonato distrital, resolveram fazer um Torneio Quadrangular exactamente no Sábado passado.
Com a ajuda de três patrocinadores: Café O Imigrante; Churrasqueira Faria; e Santa Sede Bar, construiram–se três equipas baseadas nos “treinadores” da LNR. E ainda se inseriu uma equipa convidada, de seu nome: Const. Ardena– Anos 90.
Os aspectos técnicos deixarei para as próximas páginas, mas não posso deixar de felicitar o enorme civismo e fair play existente em todo o torneio.
Mesmo a feijões ninguém gosta de perder, mas neste caso… se eu saísse com o 4º lugar do Torneio, eu não me importaria. Só o facto de voltar a jogar com Filipe Fonseca, Nando Nunes, Luís Semblano, Carlos Bateira, Pedro Teixeira, Renato Correia, Renato Silva, e de poder jogar com algumas das variadas “estrelas” antigas do Nespereira, como Hernâni, China, Quim, Zé João, Varito, Toninho Dias, Pereira, Almerindo, e outros. Para mim, o facto de termos podido conviver com toda esta “malta” foi o suficiente, e valeu bem a cota que todos os treinadores tem de pagar.
Acho que foi um exemplo, que deveria ser seguido por muitos, e congratulo-me por puder ter feito parte desta magnifica iniciativa.
A Direcção da FLNR, através do seu Presidente fez questão de “agradecer à Direcção do Nespereira, todo o apoio logístico proporcionado para a realização do evento.”
Não esqueçamos também o jogo do dia 30 de Dezembro: Trolhas vs. Resto do Mundo.
Como pudemos constatar, mesmo em férias de campeonato, o Futebol não pára e assim deverá ser por anos e anos, senão milénios!

Ercílio Galhardo Neto
O Editor